Depois de umas merecidas horas de sono levantámo-nos para iniciar mais uma etapa, desta vez com um sol muito bonito. Passados poucos km’s começou a chover. Bastante por sinal. Parámos dentro de um dos muitos túneis da Noruega e lá vestimos os benditos fatos de chuva. Como o tempo não estava nada certo mandámos a Catarina escolher o melhor percurso para Bergen e lá fomos nós. Ela aconselhou-nos a voltar novamente para a Finlândia e daí passar novamente para a Suécia onde chegámos passados 500km’s e ensopados até aos ossos. A fronteira fica em Karesuando e consiste em meia dúzia de casas com 1 hotel, uma pousada da juventude, 1 supermercado/hamburgaria/ futuro motel e pouco mais. Como a Catarina não nos dava nenhuma indicação de haver um hotel nos próximos km’s optamos por perguntar no supermercado/hamburgaria/futuro motel onde poderíamos pernoitar. Indicaram-nos onde ficava o hotel, mas alertaram-nos que só abria das 17h às 20h. Como eram quase 16h fomos para lá apenas para constatarmos que ao passarmos da parte superior da Noruega para a Suécia ganhámos 2h pelo que apenas eram 15h. Voltámos para o supermercado/hamburgaria/futuro motel onde comemos uns hamburgers e fizemos tempo. Perto das 17h a senhora informou-nos que já podíamos ir para o hotel pois o recepcionista já tinha ido para lá. Lá fomos nós para lá onde nos pediram 81€. Ainda fomos ver a tal pousada (que por sinal era do mesmo dono) porém a diferença não justificava. Azar dos azares faltou a luz pelo que não poderíamos tomar banho. Tudo a ajudar… Passado algum tempo lá veio ela. Como o aquecimento não ligava fomos falar com o recepcionista para nos ligar o aquecimento. Depois de olhar para nós como se fossemos aliens por pedirmos aquecimento em pleno verão lá acedeu a facultar-nos um aquecedor a óleo. Banhinho tomado tentámos ver um pouco de televisão, porém a dita cuja não ligava de maneira nenhuma. A Sandra foi perguntar se por acaso a tv tinha truque tendo o Sami informado que para ver TV era necessário um receptor digital, aparelho que o hotel não possuía. Moral da história: um catramonho que só enfeitava o quarto…Nessa altura descobrimos que o Dalai Lama em pessoa pernoitou naquele hotel em 1995. Provavelmente não viu muita televisão…
De salientar os milhões de mosquitos nesta zona que nos iam comendo quando fomos tratar das meninas.
Como não havia literalmente nada para fazer fomos dormir aí às 21h. Como já ia sendo normal o hotel não tinha estores e o sol ia mesmo alto. Sim, também já era normal parar de chover quando chegávamos ao destino diário…
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