Para este dia, estava reservada visita à cidade de Bilbao, com particular enfoque para o Museu Guggenheim. Isto enquanto rezávamos para que as nossas roupas secassem. Logo pela manhã dirigimo-nos ao Museu utilizando o Eusktran, um eléctrico muito à semelhança dos agora existentes no Porto, a que gostam de chamar, não sei porquê Metro. Esta opção deveu-se sobretudo à incerteza do tempo, que de manhã anunciava e concretizava mesmo chuva, e que para a tarde nunca inspirou confiança absoluta para tirar as meninas do parque. Acerca do museu tenho a dizer uma expressão muito portuguesa: “Muita parra para pouca uva”. Vale pela arquitectura, mas para isso vê-se de fora e poupam-se os 12,5€. Como estava a chover, deu para descansar um pouco a ver uns quadros de um senhor chamado Anselm Kiefer. Ah o gato é giro. A tarde deste dia foi dedicada a conhecer o porto de Bilbao, conhecido pelo nome de Portugalete. Curiosamente fomos encontrar os veleiros (que grande chatice) que haviam acabado de chegar de uma regata em solitário, que agora não me recordo qual. O porto em si é bonito, mas mais uma vez as nossas esperanças de encontrar um sítio onde nos pudessem servir uns petiscos à base de marisco saíram frustradas. É incrível como numa zona tão fortemente pesqueira não consigamos encontrar marisco. Ou nós somos nabos e não conseguimos encontrar o sítio certo, ou os espanhóis não gostam de vender marisco a portugueses. Entretanto andámos aí uns 5km!! Enfim, acabámos a beber umas cervejolas, acompanhadas por umas pevides, umas pipas e uns “conguitos”, obviamente comprados fora da esplanada porque nesta não havia nada. À noite de regresso a Bilbao, a minha princesa deu azo às suas sublimes qualidades de fotógrafa de onde resultaram belíssimas fotos de Bilbao by night. Para quem já acusou o autor destas linhas de preconceito para com os espanhóis, aqui fica a recordação de um episódio que ilustra perfeitamente aquilo que eu penso e que sucedeu, ao jantar, estas ultimas fotos: Dirigimo-nos a uma superfície comercial (ZUBIARTE e fica perto do Museu) para jantar, num local que já na procura por local para almoçar nos havia chamado à atenção (Assador Indusi) Após nos termos sentado para jantar, fomos atendidos por um rapaz, que foi desde o primeiro momento extremamente simpático. Comentei com a minha princesa que de certeza não era espanhol, ao que esta retorquiu que estava a ser preconceituoso. Feita a aposta da praxe, foi sem surpresa que ficámos a conhecer a colombiana nacionalidade do empregado, que foi de longe o melhor que encontrámos durante a estadia por terras espanholas. A refeição, curiosamente foi bastante agradável. O restaurante era Basco. E o rapaz ainda nos ofereceu a sobremesa.
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